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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Banda pede a presidente indonésio que cancele execução de australianos

Um dos integrantes do grupo de death metal Napalm Death lançou uma campanha para pedir ao presidente da Indonésia, Joko Widodo, que cancele a execução de dois australianos que estão no corredor da morte por narcotráfico. O metal é um dos estilos preferidos de Widodo, que já foi fotografado vestindo camisetas de bandas de heavy metal, inclusive do Napalm Death.Os australianos Myuran Sukumaran e Andrew Chan estão entre os condenados à morte na Indonésia, onde no último domingo foram executados seis réus, entre eles o brasileiro Marco Archer, por delitos relacionados a tráfico de drogas. Mark "Barney" Greenway, da Napalm Death, divulgou um comunicado em que apela ao presidente indonésio para salvar a vida dos australianos. "Eu entendo que o senhor está se posicionando como um líder determinado a mudar as coisas para melhor, e então acredito que conceder clemência seria um grande passo à frente nesta busca de aperfeiçoamento", diz a nota. Greenway também afirma acreditar que a pena de morte não resolve o problema do tráfico. "Eu compreendo que a heroína pode ser prejudicial em muitos níveis, mas acredito que esse é um problema mais profundo que não pode ser alterado ao simplesmente tirar a vida de pessoas", afirma. "Mais uma vez, eu respeitosamente peço que o senhor faça uma diferença real e derrube essas sentenças", acrescenta.No comunicado, Greenway se dirige ao presidente Widodo como um fã da banda Napalm Death, cujas letras e cujo caráter "desafiam o ciclo ininterrupto de violência no mundo, vindo de um Estado ou de um indivíduo". O grupo criou uma petição online em que pede assinaturas para apoiar a causa. Até agora, o governo da Indonésia rejeitou todos os pedidos de clemência do governo australiano, pediu que suas leis sejam respeitadas, e defendeu o uso da pena capital como medida dissuasória na luta contra o tráfico de drogas. A Indonésia pune o tráfico de drogas com pena de morte e o método de execução de condenados à pena de morte no país é o fuzilamento. As leis da Indonésia contra crimes relacionados a drogas estão entre as mais rígidas do mundo e contam com o apoio da população.Na última segunda-feira (19) a ministra de Relações Exteriores da Austrália, Julie Bishop, qualificou de "aberrante" a pena de morte e disse que tentará até o final evitar a execução de Sukumaran e Chan.

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