Explosão de gás em hospital infantil deixa mortos e feridos no México

Duas pessoas morreram e aproximadamente 60 ficaram feridas, na explosão de gás ocorrida em um hospital infantil no sul da Cidade do México, na delegação de Cuajimalpa de Morelos. Inicialmente, as autoridades haviam informado que sete pessoas tinham morrido, mas o número foi corrigido pelo prefeito da Cidade do México, Miguel Ángel Mancera, em entrevista no local. O prefeito disse ainda que algumas das vítimas estariam em estado grave. Mais cedo, o chefe da delegação (similar ao cargo de prefeito), Adrián Ruvalcaba, tinha dito que havia quatro bebês e três adultos mortos. Após a revisão dos dados, ele disse que os mortos são uma criança e uma mulher de cerca de 40 anos, e que a confusão aconteceu porque "algumas pessoas que estavam inconscientes foram declaradas em princípio como se tivessem morrido". Um caminhão estava abastecendo o hospital com gás quando aparentemente uma mangueira estourou, resultando em um vazamento que causou a explosão.Ruvalcaba disse ainda que a maior parte dos ferimentos foi causada pelos vidros que quebraram devido à explosão. Cerca de 40% da estrutura do Hospital Materno Infantil Cuajimalpa ficou danificada pela explosão. Vários bebês foram encontrados com vida sob os escombros, mas dezenas de pessoas estavam desaparecidas, enquanto um grande número de agentes de resgate continuava vasculhando concreto e metais retorcidos em busca de sobreviventes.As pessoas que procuravam informações sobre familiares se reuniram atrás das linhas de isolamento da polícia, uma área criada para manter as pessoas afastadas da cena caótica. "Estou muito preocupada com a minha irmã, ela deveria ter dado à luz, nós a trouxemos aqui ontem", disse Monserrat Garduno, uma enfermeira de 32 anos, à agência Reuters. "Eles não nos deixarão passar, eu quero saber como ela está." Mais ambulâncias esperavam no local para tratar sobreviventes retirados dos destroços. Cerca de cem pessoas estavam no hospital no momento da explosão, de acordo com uma autoridade municipal. Ana Maria Sánchez, de 47 anos, chorava em meio à multidão atrás das linhas de isolamento da polícia à espera de notícias sobre a irmã, que trabalhava na área administrativa do hospital. Ela disse que a ligação para o telefone da irmã foi direto para a caixa postal.