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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Após cirurgia nos EUA, brasileira com paralisia fica em pé pela 1ª vez

Júlia Marcheti Ferraz, de 5 anos, deve voltar a Ribeirão Preto (SP) em março. Família lutou na Justiça para que o Governo Federal bancasse procedimento.Quatro dias após passar nos Estados Unidos por uma cirurgia na medula, a menina de Ribeirão Preto (SP) Júlia Marqueti Ferraz, de 5 anos, conseguiu ficar em pé pela primeira vez, na segunda-feira (9). Júlia, que tem paralisia cerebral, deve passar as próximas semanas em recuperação no St. Louis Children's Hospital, no estado do Missouri. A volta para o Brasil está prevista para o dia 7 de março. (Veja vídeo acima) A cirurgia foi feita depois que a família da menina moveu uma ação na Justiça para pleitear que o procedimento fosse feito nos EUA e pago pela União. Após decisão favorável à criança, o Ministério da Saúde alegou no processo que ela poderia ser operada no Brasil, já que o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e a Santa Casa estavam aptas para a realização. Após impasse, a liberação dos US$ 42 mil foi autorizada judicialmente em janeiro deste ano e a criança pode finalmente fazer a viagem."Ela vai passar por um processo de fortalecimento, para que volte de muleta ou bengala para o Brasil", afirma o pai de Júlia, Alexandre Ferraz. Desde os 8 meses, a menina só se locomove com a ajuda de um andador e depende dos pais para realizar as tarefas diárias. De acordo com Ferraz, que desembarcou no Brasil na manhã desta terça-feira (10), a tentativa de colocar a menina em pé aconteceu no final da tarde de segunda, por volta das 21h30 do horário de Brasília."Foi antes de eu vir embora para o Brasil. Os médicos não garantiram que ela já firmaria as pernas, mas no terceiro ou quarto dia [após a cirurgia] geralmente a criança consegue [ficar em pé]. Quando eles a colocaram de pé eu desabei. Não há como descrever o sentimento", afirma. Ferraz filmou o momento em que Júlia fica em pé e, com a ajuda de médicos e enfermeiros, consegue movimentar as pernas. Segundo ele, a filha tem se mostrado feliz e confiante após a cirurgia. "A Júlia está extremamente feliz. É uma criança completamente diferente da criança de antes da cirurgia. Ela não tem mais limitações. Antes ela não conseguia nem se virar na cama. Agora ela vira de bruços, vira de lado e fica comemorando. Agora ela vai reaprender todos os movimentos da cintura para baixo, descobrir que tem esse controle. A recuperação está bem positiva e estamos muito felizes", conclui.O caso Aos oito meses, Júlia foi diagnosticada com leucomalácia periventricular nível 3. A paralisia cerebral causa rigidez muscular e compromete os movimentos dos membros, podendo provocar atrofia. A menina só se locomove com a ajuda de um andador e depende dos pais para realizar as tarefas diárias.

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